
Não me julgue, por favor, mas eu adoro um bom filme de desastre, haha! Toda a destruição de mentirinha é bem-vinda e sempre me divirto muito com as formas criativas que encontram de acabar com o planeta. Em Destruição Final – O Último Refúgio (que não faço ideia do motivo pra ter ganhado um subtítulo na versão em português e se chama Greenland, no original em inglês), porém, o desastre é o próprio filme. Dirigido por Ric Roman Waugh, o filme conta a história de uma família (Morena Baccarin e Gerard Butler como um casal em separação, junto com seu filho diabético) tentando buscar refúgio quando fragmentos de um cometa começam a cair na Terra e ameaçam a destruição total do planeta.
Vamos começar pelas poucas coisas boas desse filme: Morena Baccarin! A atriz brasileira está, como sempre, excelente, principalmente nas cenas mais dramáticas, que são várias. E umas duas ou três dessas cenas são realmente cheias de emoção e bem feitas, mas é isso. O restante do filme é uma sucessão de desencontros que não trazem nada de interessante pra história, e olha que quando o filme é de desastre, nem espero uma história muito complexa. O drama familiar é cheio de clichês, as decisões das personagens não fazem sentido, as escolhas do roteiro são risíveis e o pior de tudo: em Destruição Final praticamente não há destruição, são pouquíssimas cenas mostram os efeitos da queda dos fragmentos de cometa, e mesmo as que mostram, não são tão bem feitas.
Nota 3!
Destruição Total ainda não está disponível nas plataformas de streaming ou de aluguel do Brasil.
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