
Upgrade começa ruim, depois melhora e termina muito bem! O que tem de ruim no começo do filme não desaparece, mas outras coisas boas surgem depois do primeiro terço do filme e fazem com que ele valha a pena! A história do filme se passa num futuro próximo com influências cyberpunk, e acompanha Grey, um homem que é apegado ao passado ainda analógico. Um dia Grey e sua esposa são atacados por um grupo de pessoas e ele sai tetraplégico desse evento, o que o torna o candidato ideal para testar uma nova tecnologia chamada STEM. Essa tecnologia, após implantada em Grey, além de lhe devolver os movimentos, lhe dá um verdadeiro “upgrade” físico e mental que o transforma num “super humano”.
Como eu falei, o filme começa muito mal… é repleto de clichês, tanto na construção dos personagens, quanto nas escolhas do enredo. Alguns diálogos são muito, muito pobres. Ao mesmo tempo, o universo “cyberpunk, mas nem tanto” do filme é interessante o suficiente para agradar os amantes desse subgênero da ficção-científica. Também há um belo trabalho de câmera que brinca com a ideia do que é humano e do que é máquina. As atuações são bem discrepantes, algumas boas, outras fraquíssimas. Mesmo assim, o diretor Leigh Whannell entrega um filme decente que melhora muito no segundo e no terceiro atos, principalmente com as escolhas narrativas do desfecho da história, que fazem Upgrade valer a pena!
Nota 7!
Na data de publicação desse artigo, Upgrade estava disponível no Telecine, Google Play, iTunes e Looke.
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