
Um “reboot/sequência” do sucesso dos anos 90, Jovens Bruxas: Nova Irmandade (The Craft: Legacy, no original, ou ainda Blumhouse’s The Craft: Legacy, para deixar bem claro qual a produtora do filme) é aquele típico filme com apelo adolescente e que faz questão de mostrar que está antenado com as novas tendências sociais. O terror é dirigido pela americana Zoe Lister-Jones e conta com um elenco jovem e diverso. O foco do filme é Lily, uma garota recém-chegada na cidade e que logo faz amizade com outras três amigas: Frankie, Tabby e Lourdes. Juntas, as quatro percebem que possuem poderes mágicos e começam a usar a bruxaria que herdaram como forma de alcançar alguns objetivos. Mas claro, com poderes, surgem também responsabilidades, e as jovens vão descobrir isso de uma maneira ou de outra.
Para entrar na “vibe” de Jovens Bruxas: Nova Irmandade, tive que imaginar como eu receberia o filme se eu fosse um adolescente, e acredito que talvez eu gostasse dele, em partes. Mas hoje, com meu olhar de adulto, consigo enxergar defeitos que não me deixam mergulhar de cabeça numa história tão simplista e cheia de clichês. O grande diferencial do filme é a perspectiva moderna e “woke”, que a princípio é bem vinda, mas no fim das contas, mesmo usando o feminismo de forma inteligente em alguns momentos, em outros ele acaba sendo usado de forma elitisa e fútil. E sem falar que, da metade do filme pro final, as decisões criativas acabam se tornando cada vez mais absurdas.
Nota 5!
Jovens Bruxas: Nova Irmandade chegou ao Brasil pelos cinemas e ainda não está em plataformas de streaming ou aluguel, embora seja encontrado em sites de compartilhamento.
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